CARBONO MUSICAL 2: Francisco Petrônio com Orquestra Continental - O Grande Baile da Saudade (1965)

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Francisco Petrônio com Orquestra Continental - O Grande Baile da Saudade (1965)

Fonogramas Lado A
A01. O Baile da Saudade - Palmeira / Zairo Marinoso)
A02. Branca - (Zequinha de Abreu / Duque de Abramonte)
A03. Aurora - (Zequinha de Abreu / Salvador J. de Morais)
A04. Rapaziada do Brás - (Alberto Marino)
A05. Bodas de Prata - (Roberto Martins / Mário Rossi)
A06. Eu Sonhei Que Tu Estavas Tão Linda - (Lamartine Babo / Francisco Matoso)

Fonogramas Lado B
B01. Aniversário De Casamento - (Lourival Faissal / Ivanovici)
B02. E o Destino Desfolhou - (Gastão Lamounier / Mário Rossi)
B03. Raio de Sol - (Tafarella / José Fortuna)
B04. Pisando Corações - (Antenógenes Silva / Ernâni Campos)
B05. Valsa Das Noivas - (Diogo Mulero ''Palmeira'' / Luis Raimundo ''Luisinho'')
B06. Valsa Da Despedida (Farewel Waltz) - (Robert Burns / Vrs. João de Barro / Vrs. Alberto Ribeiro)

Francisco Petrônio
Francisco Petrone
8/11/1923 São Paulo, SP
18/1/2007 São Paulo, SP

BIOGRAFIA
Foi motorista de táxi. Foi chamado pelo apresentador de Tv Airton Rodrigues de "A voz de veludo do Brasil". 
Começou a carreira artística já com 37 anos de idade, em 1960, quando era motorista de táxi e ao transportar o amigo e radialista Nerino Silva, disse que gostaria de cantar. O amigo levou-o então para um teste nas Emissoras Associadas no qual foi aprovado e contratado por um período de 2 anos. Em 1961, começou a atuar profissionalmente nas Rádio e TV Tupi de São Paulo. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco, pelo selo Chantecler, com o bolero "Agora", de Don Fabian e Paulo Augusto e o tango "Não me falem dela", de Jorge Moreira e Sebastião Ferreira da Silva com acompanhamento da orquestra Chantecler com regência do maestro Élcio Alvarez. Em 1962, transferiu-se para a gravadora Continental na qual permaneceu por mais de vinte anos levado pelo compositor sertanejo e produtor Diego Mulero, o Palmeira. No mesmo ano, gravou os boleros "Segredo", de Daniel Magalhães e Cid Magalhães e "Disfarce", de Umberto Silva, Luiz Mergulhão e Toso Gomes. Este disco levou o número 005 e fez parte da série 78-000, última em 78 rpm lançada pela Continental. Ainda no mesmo ano, gravou a "Balada do homem sem rumo", de Castro Perret e o "Bolero triste", de Paulo Augusto e Nízio. Também em 1962, gravou com Dilermano Reis o LP "Uma voz e um violão em serenata - Francisco Petrônio e Dilermano Rei", o primeiro de sua série de 7 LPs, com destaques para as valsas "Rapaziada do Braz", de Alberto Marino; "Arrependimento", de Gastão Lamounier e Olegário Mariano; "Tardes em Lindóia", de Zequinha de Abreu, "Se ela perguntar", de Dilermando Reis e Jair Amorim e "Ave Maria", de Erotides de Campos e a canção "Chão de estrelas", de Orestes Barbosa.
Em 1963, gravou os boleros "Caminho escuro", de Willy Sampaio Ruiz e Paulo Augusto e "Eu...te amo", de Paulo Augusto e Arquimedes Messina. No mesmo ano, gravou as canções "O amor mais puro", de Palmeira, com declamação de Almeida Passos e "Maria das bonecas", de sua autoria e Enzo de Almeida Passos, com declamação de Júlio Fernandes. Também no mesmo ano, gravou da dupla Palmeira e Mário Zan as canções "Natal da minha terra" e "Nova flor", um clássico da música sertaneja. Nesse mesmo ano, ganhou o troféu "Chico Viola", criado pela Tv Record, pela gravação da música "Romance". Também em 1963, gravou o segundo disco com o violonista Dilermando Reis, com destaque para "Sob o céu de Brasília", de Dilermando Reis e José Fortuna; "Última inspiração", de PeterPan; "Dois destinos", de Dilermando Reis e José Fortuna; "Revendo o passado", de Freire Júnior e "Lágrimas", de Cândido das Neves. Em 1964, gravou o bolero "Cigana", do compositor gaúcho Túlio Piva e a canção "Trono azul", de Gavote e Czibulca, com versão e adaptação de Palmeira e Alfredo Corleto, com acompanhamento de Élcio Álvares e sua orquestra. Ainda no mesmo ano, gravou um dos cinco últimos discos em 78 rpm lançados pela gravadora Continental, com a "Valsa dos namorados", de Silvino Neto e "Eu pago esta noite", de omenico Modugno e versão de Valdir Santos. Por essa época, passou a atuar como free lancer em rádios e tvs. Também em 1964, gravou o LP "O romântico", que trazia entre outras "Nova flor", de Palmeira e Mário Zan; "Cigana", de Túlio Piva e "Io che amo solo te", de Sergio Endrigo.

Em 1965, apresentou show no Cassino Estoril em Portugal. No mesmo ano, gravou o LP "Baile da saudade", cuja música título, de Palmeira e Zairo Marinoza, tornou-se seu maior sucesso. Com direção e produção de Palmeira, o disco tinha ainda como destaques as valsas "Branca", de Zequinha de Abreu e Duque de Abrante; "Bodas de prata", de Roberto Martins e Mário Rossi e "Eu sonhei que tu estavas tão linda", de Lamartine Babo e Francisco Matoso.

Por essa época passou a divulgar pelo Brasil o "Baile da saudade", promovido pelo "Clube da Saudade", especializando-se a partir de então em cantar serestas. Em 1966, foi contratado pela TV Globo onde passou a apresentar o progrma "Baile da saudade". Em 1968, passou a produzir seu próprio programa "Baile da saudade" que passou a apresentar na Rádio Gazeta. Atuou ainda nas Rádios Record e Nove de Julho. Nesse período criou a Orquestra da Saudade, contando com dançarinos para divulgar músicas de serestas pelo Brasil. 

Em 1971, lançou o sexto volume da série "Uma voz e um violão em serenata", gravada com Dilermando Reis na Continental, com destaque para as músicas "Cantiga por Luciana", de Paulinho Tapajós e Edmundo Souto; "Laura", de Alcyr Pires Vermelho; "Ave Maria no morro", de Herivelto Martins; "Boneca", de Benedito Lacerda e Aldo Cabral e "Três lágrimas", de Ary Barroso. Dois anos depois, lançou com Dilermando Reis o sétimo volume da série "Uma voz e um violão em serenata" no qual cantou "Pierrot", de Joubert de Carvalho e Paschoal Carlos Magno; "Maria Betânia", de Capiba; "Maringa', de Joubert de Carvalho; "Modinha", de Sergio Bittencourt e "Último desejo", de Noel Rosa. Em 1976, gravou com o Conjunto Época de Ouro o LP "Tempo de seresta" com destaque para "Aos pés da cruz", de Marino Pinto e José Gonçalvez; "Fita amarela", de Noel Rosa; "Feitio de oração", de Noel Rosa e Vadico; "Felicidade", de "René Bittencourt"; "Meu romance", de J. Cascata e "Favela", de Hekel Tavares e Joracy Camargo. Em 1977, gravou o LP "Francisco Petrônio homenageia Francisco Alves', pela Continental reeditando antigos sucesso do "Rei da voz", como ficou conhecido Francisco Alves: "A voz do violão", de Francisco Alves e Haroldo Campos; "Boa noite, amor", de José Maria de Abreu e Francisco Mattoso; "A mulher que ficou na taça", de Francisco Alves e Orestes Barbosa e "Caminhemos", de Herivelto Martins.

Em 1978, gravou o LP "Tributo a carinhoso", com obras de Pixinguinha como "Carinhoso", com João de Barro e "Rosa"; além de "Lágrimas", de Cândido das Neves e "Lábios que beijei", de J. Cascata e Leonel Azevedo. Gravou dois LPs em italiano. Esteve por dois anos na RCA Victor e retornou em seguida para a Continental. 

Em 1995, gravou pela RGE o CD "Trinta anos de saudade". Em 1997, lançou o CD "Lembranças", também pela RGE. Em 2000, gravou o LP "Nostalgia Dela Terra nostra". Em 2003, continuou a apresentar seu programa "Baile da saudade", desta feita, na Rede Vida. Durante aproximadamente 40 anos dirigiu o "Baile da saudade", show no qual apresentava seus grandes sucessos, entre os quais, "Baile da saudade", "Agora" e "Não me falem dela".

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